sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um delicioso almoço em uma praia deserta... No Saco do Mamanguá...

Aquele domingo amanheceu esplendorosamente... Céu azul, sem nuvens... Logo, a turma embarcada começou a acordar... Alguns dormiram no meu convés, pois a noite foi muito quente... Logo, os meus vizinhos também começaram a se movimentar... O Alê acordou com vontade de mostrar a praia do Sombreiro para o Milton, o Antônio e o Diego... A praia do Sombreiro, tem um grande Chapéu de Sol bem no meio, e um pequeno rio do lado esquerdo de quem chega... embaixo da árvore é fresco e aconhegante e tem-se umas das vistas mas bonitas de Paraty... Assim logo conversou com a Cinque Mari, Vento e o Filho do Vento e ficou combinado o dia na praia... Começamos também os procedimentos para levantar âncora, após outro café da manhã reforçado, patrocinado, claro, pelo Milton e pelo Antônio, os anfitriões gastronômicos! É muito divertido estar em uma turma grande!

Assim que saímos do saco da cotia uma brisa muito gostosa começou a soprar... acho que da próxima vez, com esse calor, é melhor dormirmos do outro lado da ilha, onde o vento sopra mais constantemente. No mar, tudo muda, e a calmaria de minutos atrás fez meus tripulantes ficarem mais relaxados e tranquilos. Quando o vento veio ninguém lembrou de recolher camisetas e toalhas até que uma caiu na água. O Alê sabendo que em poucos segundos a toalha ia afundar cortou o motor, olhou para o Antôno, disse um rápido "segura aqui por favor" e ... pulou na água... e aí ele viu o que eu estava vendo há dias: Mais de 20 metros de visibilidade de água azul cristalina, em temperatura amena. Um espetáculo!!!
Atrás estava o Filho do Vento, o que foi ótimo, pq com meus 11.500 kgs, mesmo com o motor cortado continuei andando e me afastei uns 300 metros de onde o Alê estava. Mais do que isso, ele teve que nadar com força para trás. O Murilo já estava com o croque na mão apontado para a direção onde  a toalha afundou... ela estava a uns sete metros de profundidade, mas como a visibilidade era boa ainda deu para ir apanhar... então o Filho do Vento veio rebocando o Alê na água. O Diego e o Ian viram a cena e resolveram pular na água. O Antônio deu um pouco mais de diesel para o meu motor e acelerei devagar, rebocando os três pelo cabo do bote, foi muito divertido!!!

Depois de uns 30 minutos, com o Antonio timoneando, chegamos ao nosso destino, o Sombreiro... Mas, onde estavam nossos amigos?? Meu comandante ligou o rádio e, em pouco tempo, descobrimos... Eles estavam em uma prainha próxima, por que a Praia do Sombreiro estava cheia de algas!! Que estranho!!


O Antônio manobrou entre os outros barcos, achou um lugar seguro, distante  bastante do giro de todos e baixamos âncora. Todos não viam a hora de pular na água! O calor era muito intenso! Logo, fiquei sozinho, olhando de longe a turma toda se divertir... Os adultos batendo papo, adolescentes mergulhando...

A Bia e a Marina foram à nado para a praia... olha que estava longe (o Alê tem mania de me deixar longe da praia...)


Em pouco tempo, começou nova movimentação... Imaginei que estavam voltando para preparar o almoço... E era isso mesmo, mas carregaram o botinho com todos os apetrechos para cozinhar na praia! Que divertido!

E o pessoal dos outros barcos também fez o mesmo:

Murilo e Marisa do Filho do Vento

Logo, vi que haviam montado uma cozinha na praia deserta! Pedras eram mesas de apoio para fogões, tábuas, utensílios!

Milton preparando as "entradinhas"

O "chef" do dia Antônio e Alê


Serginho, Antônio, Milton (atrás), Diego, Marina, Analu e Bia (frente)

A turma "teen"

Costela com Mandioca, by chef Antonio



Ravioloni de Cordeiro, by chef Antônio

A turma da Logística (Coca - Vento, Alê - Black Swan, Serginho - Cinque Mari)

Nosso almoço maravilhoso na praia
Depois de muito boa comida e muito bate papo, foram todos para a água, no raso, embaixo de uma árvore, para refrescarem-se e baterem papo. Bonito de ver tanta integração, amizade, excelente comida... A maré estava subindo e a pequena praia encolhendo... Embora o sol estivesse ainda brilhando muito forte, já estava na hora de fazer a viagem de volta para o porto. Tudo parecia ter sido cronometrado e acertado naquele dia, sol, brisa, amigos, comida, água transparente, adolescentes brincando tranquilos e despretensiosamente, curtindo amizade e a vida ao ar livre... que  muito bom levar uma turma tão bacana assim e encontrar com outros barcos, tripulados por gente nota dez e ver esta festa toda acontecendo... de longe, quando eles voltaram vi que deixaram a praia completamente intocada como a encontraram! Pronta para a próxima aventura, que espero seja também com o Milton, o Antônio e o Diego à bordo! Eles foram tripulantes maravilhosos, receberam a Bia e a Marina o Ian e o Alê, muito bem neste final de semana!!!