Tranquilo da vida, vi o Mauro contando para o Alê e a Bia que tinha deixado cair a âncora na água com todo o filamente de cabo! 70 m de cabo e âncora para o fundo. Lá no Saco da Velha.
A missão de resgate iria ficar para o dia seguinte.
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Cores de Paraty! |
Saímos para o Saco da Velha: Em mente uma única missão! Em busca da Âncora perdida!!! E tchan tchan tchan tchan, meu alterador desacoplou o eixo e começou a fazer um barulhão! Tinha avisado à tripulação (Alê e Bia) fazendo uns barulhinhos iniciais, mas eles estavam namorando enquanto eu levava eles para o local do resgate e nem perceberam. Tive que fazer o alternador gritar muito com metal pegando em metal até que eles prestaram atenção!!! E aí, pararam a máquina. Lá veio o comandante com a sacola master de ferramentas. Aperta daqui, improvisa ferramenta de lá, tá resolvido, por 10 minutos... o problema voltou... Aperta de novo. Trava com chave de fenda. Pega o grifo. Tá resolvido!
Deste jeito demoramos para chegar no Saco da Velha! Quando chegamos, surpresa! O Via Láctea estava com a Matsuo pendurada no mastro dando voltas em círculo. Bem de longe já dava para ouvir ela gritando e não era: - Chama a Maria da Penha!!! kkkk nada disso era assim: - Olha uma raia alí! Olha outra lá! Quantas! Não pára Mauro! Vira prá lá! Olha outra!
E cabo, corrente e âncora... nada!
O Alê achou até graça! Depois de mais de décadas mergulhando por ali, era só questão de tempo e fôlego para achar a âncora.
O segredo era planejar, porque sabendo em qual sentido o cabo estava esticado no fundo as chances aumentavam muito.
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Cabo com quase 18 metros... Água transparente! |
Sabe como terminou isso? Âncora nova, né Mauro!!!! Almoço de comemoração feito pela Bia!