sábado, 9 de junho de 2012

O mais lindo pôr do sol na Lopes Mendes, na Ilha Grande!

Depois de um dia agitado, com uma certa disputa de espaço na Lopes Mendes com as lanchas, pouco a pouco, o movimento foi diminuindo, as lanchas foram se retirando e a praia foi ficando deserta... Perfeita para um passeio da minha querida tripulação! E lá fiquei eu, só vigiando e relaxando, finalmente!


De longe, era possível ver um enorme tonel na praia e, ao se aproximar, era possível ver um lindo lindo trabalho de mosaico... Uma surpresa no meio da Lopes Mendes!



A caminhada foi deliciosa... Corridas, brincadeiras, captura de tatuíras... Nem dava para imaginar que esta era a mesma praia que, durante o dia, estava lotada!!




E o sol começou a se pôr... Que espetáculo! Era como vislumbrar um quadro que se movia, momento a momento, se tornando cada vez mais belo!


Mas o presente da natureza não terminou por aí... Um bando enorme de tartarugas marinhas vieram para a praia e as crianças quase conseguiram tocá-las... Não foi fácil tirar fotos, mas dá para ver as cabecinhas saindo da água...


Mais um passeio que ficará na memória de todos que estiveram lá!


quarta-feira, 2 de maio de 2012

O dia em que o Black Swan brigou com as lanchas!

Meu mau humor naquele feriado de Carnaval já começou na saída de Paraty... Mar super movimentado, cheio de veleiros, lanchas e escunas seguindo para seus passeios... O que deveria ser um lindo espetáculo, virou uma demonstração de falta completa de educação! Várias lanchas de grande porte não respeitaram os limites de velocidade (8 nós até a Ilha do Mantimento) e passavam acima dos 20 nós!!!! E sabe o que acontece com esta velocidade? Enormes ondas balançando os veleiros e, pior ainda, escunas lotadas de turistas!! Um completo absurdo!!
Aos poucos fui me acalmando e curtindo o lindo feriado que começava! E lá estavamos nós rumo a parte leste da Ilha Grande! Em um post anterior, já contei um pouco sobre nossa visita à querida praia da Parnaioca, um pouco prejudicada pela maré vermelha...


Depois da Parnaioca (A), passamos pela Ilha de Jorge Grego (B) e seguimos para a Lopes Mendes (C) onde tínhamos um encontro marcado com minha amiga Duvel, que agora mora na Ilha da Gipóia!

Chegar na Lopes Mendes é sempre um prazer... Que praia espetacular! Longa, areias brancas, vegetação exuberante, altas montanhas...


Na Lopes Mendes, encontramos a Duvel no canto direito da praia, bem pertinho das pedras. Agora me digam, porque as lanchas gostam tanto dos cantinhos perto das pedras??


Meu comandante deu uma certa distância e baixou minha âncora. Mas não foi uma ancoragem tranquila... Logo, outras lanchas começaram a chegar e a se espremerem literalmente naquele mesmo canto!!

Uma delas, a Morena, deve ter ficado com uma queda por mim (forte, másculo, irresistível...rs) e quis chegar muuuuuuito perto... Tão perto, mas tão perto, que até parecia que éramos amigos íntimos!!!



Morena, você até que é simpática, bonitona, mas dá para ser menos oferecida??? Não gosto de mulher atirada assim! Sai prá lá!!!


Enquanto a Morena me assediava discaradamente, outras lanchas chegavam e queriam ancorar praticamente na praia... Eita folga!!

Só fui me acalmando quando vi o quanto as crianças estavam curtindo o lugar... Brincando nas pedras...


Remando divertidamente no nosso pequeno bote (Blackinho Júnior)... Também apelidado pela Bia de "Peru no Pires"! kkkkk


E aí fui ficando calminho, calminho... Não dá prá ficar estressado por muito tempo em um lugar paradisíaco como este!!

sexta-feira, 23 de março de 2012

A maré vermelha na Praia da Parnaioca, Ilha Grande.

Era a segunda vez que nosso destino seria a Praia da Parnaióca, na Ilha Grande... A primeira, só com a Bia e o Alê, deixou ótimas lembranças e até rendeu post no blog gastronômico da Bia, graças ao PF da Dona Marta!  Desta vez, Ian e Marina nos acompanhavam no feriado do Carnaval e o Alê estava empolgadíssimo para mostrar a praia a eles, suas areias brancas, suas águas limpas e quentes, contrastando com o rio de água doce e fria que desembocava no seu canto esquerdo...

Depois de uma viagem tranquila, com o dia ensolarado, nos aproximamos da Parnaioca... Novamente a beleza estonteante da natureza do local surpreendeu a todos... A mata atlântica parecia ainda mais exuberante e florida...


Mas havia algo errado... Além de um forte odor de peixe (coitado do Alê!! rs), a água estava cheia de espuma! Será que havia acontecido algum vazamento de óleo? A cor da água também não estava normal...


Mesmo assim, desconfiados, descemos âncora e a tripulação seguiu para terra... Os quatro... em um botinho mínimo!! Pareciam um "peru no pires"!! O Blackinho havia sido deixado em Paraty, pois, em viagens longas, o rapaizinho provoca uma certa perda na minha performance! Acho que chega a "roubar" um meio nó na minha velocidade! Isso, em percursos pequenos, não é nenhum problema, mas a viagem desta vez seria mais longa... Então veio o Blackinho Júnior... Ideal para um casal, e um mico total para os quatro juntos!! E foi assim, com as bundas molhadas e com com sério risco de virarem, que a tripulação chegou em terra! E eu lá, só me divertindo com a cena... rs

Parece que o passeio deles foi divertido, embora o banho de mar não estivesse muito prazeiroso com aquela espuma e aquele odor... A sorte foi o rio de água doce, que estava fresco e limpo... Só não estava muito limpo de "turistas", pois todo mundo deixou a praia e foi para lá! Lotação na Parnaióca, dá prá acreditar??

No final da tarde, novamente no "pires", os quatro voltaram e a noite foi relativamente tranquila... Digo "relativamente" porque, embora o local seja protegido para pernoite, balança bastante! E, afinal, estamos acostumados com a Cotia... logo, todo lugar balança, né??

A saída da Parnaioca, no dia seguinte, foi ainda mais impressionante... A água, depois que passamos a "zona da espuma", estava absurdamente vermelha! Era isso, então! O fenômeno da Maré Vermelha!



Pesquisando na internet, a Bia encontrou mais informações sobre este fenômeno, infelizmente considerado um desastre ecológico, causado por desequilíbrios na natureza, como o lançamento de esgoto não tratado nas águas...Vejam o que diz o site Brasil Escola sobre o tema:

"O fenômeno Maré Vermelha é provocado pelo desequilíbrio ecológico resultante da excessiva proliferação da população de certas algas tóxicas, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax catenella.

Contudo, a ocorrência desse evento não condiz com sua denominação, visto que a coloração da água na superfície do mar pode variar, e para dissociar tal acontecimento natural à pigmentação, comumente avermelhada, mas também com tonalidade marrom, esse pode ser denominado, com mais coerência, por apenas “floração de algas nocivas”.


As causas relacionadas a esse acontecimento são as seguintes: alteração na salinidade, oscilação térmica da água e excesso de sais minerais decorrentes do escoamento de esgoto doméstico nas regiões de estuário, alterando as condições abióticas da zona pelágica (de 0 a 200 metros de profundidade), consequentemente afetando o comportamento das espécies planctônicas.


A acelerada reprodução e aglomeração das algas dinoflageladas, com proporcional extenuação (morte) das mesmas, desencadeiam um efeito catastrófico na fauna aquática local, liberando substâncias tóxicas em alta concentração, capaz de envenenar a água e os organismos ali viventes, por exemplo, a morte em larga escala de peixes e moluscos. Em geral, os organismos filtradores são os mais atingidos"...


Fiquei triste... É uma pena que o ser humano, em nome do desenvolvimento urbano e industrial não pense nas consequências dos seus atos... E a natureza se revolta... Com razão...

E assim, com este aperto no coração, continuamos nossa jornada de contornar a Ilha Grande no Carnaval... Vejam no mapa que o Alê fez...

Nosso Roteiro pela Ilha Grande no Carnaval de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Conhecendo a Ilha da Gipóia: uma trilha da Praia das Flechas até o Dentista!

As férias de janeiro foram muito divertidas, com as "crianças" Ian e Marina a bordo... A "criança" Erik não estava presente... Pois está na Alemanha, fazendo intercâmbio! Volta logo, rapaz, estamos com saudades!

O destino foi a Ilha da Gipóia, em Angra dos Reis, onde agora é a morada da minha amiga Duvel (já mencionei isso em um outro post...) e a casa estava lotada de adolescentes (os filhos e os sobrinhos do Serginho, dono da Duvel)! Acrescentem mais dois aí, pessoal!!

 Certa manhã, meus tripulantes saíram para terra e foram explorar a ilha por suas lindas trilhas... Fiquei meio chateado, afinal, trilha não é muito a minha praia... rs... O percurso era sair da Praia das Flechas, onde mora a Duvel, e chegar até a badalada Praia do Dentista!

Marina, Alexandre e Ian na Trilha para a Praia do Dentista
Bia e Alê, com a maior cara de "exploradores"!
O caminho estava cheio de lindas árvores, pequenas enseadas, pedras à beira mar... Eles se empolgaram tanto que até erraram o caminho... Mas nada preocupante... Logo eles reencontraram a trilha correta!



E, em uma parte da trilha, aconteceu algo inusitado... O caminho passava exatamente no meio de uma casa abandonada...  A porta de entrada e a de saída eram parte do caminho... Dá um pouco de medo, não é... Já pensou passar ali à noite??





Depois de algumas descidas e muitas "subidas" (esta normalmente é a sensação de quem está fazendo a trilha... rs), chegaram ao seu destino, a Praia do Dentista! Apesar de ser janeiro e o dia estar lindamente ensolarado, a quantidade de lanchas era até pequena (para os parâmetros do Dentista)! Só não entendo porque este pessoal quer parar as lanchas dentro da praia, na areia... Além de prejudicar os banhistas, é proibido pela Marinha... Pessoal, vamos ter consciência!


 Depois de mergulhar nas pedras, a turma resolveu fazer uma "boquinha" e foram até o meio da praia onde estava o Jango´s Bar, um barco-restaurante que atende às lanchas! Isso mesmo! Atende às lanchas! Os coitados na praia gritaram, chamaram, acenaram... O povo no barco olhava mas não via... O botinho que fazia as entregas simplesmente ignorou... É algum tipo de preconceito pelos "sem-lancha"?? Ai, se eu estivesse lá!! Dava um lição neles!!!
Jango´s Bar ignorando o pessoal em terra chamando!!
 A decisão, então, foi fazer a trilha de volta à Praia das Flechas... Lá, ao contrário do Jango´s Bar, o pessoal da Duvel os esperava com um churrasquinho já na brasa!!! Delícia!! E, enquanto isso, Duvel e eu descansávamos calmamente ancorados na frente da casa...

Black Swan e Duvel na Ilha da Gipóia

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O dia em que o ciúme se apoderou de mim!

Maliarda - Oday 23
Eu sei que não sou o primeiro veleiro na vida do meu comandante... Mas torço (e me esforço) imensamente para ser o último... Meu antecessor, o Desgarrado, um fast 395 continua por perto, agora com pinta de barco pirata... O antecessor do Desgarrado, o Blues, um fast 310, também está na mesma marina do Desgarrado... O Together, outro Fast 395, que foi do meu comandante em sociedade por apenas alguns meses também está próximo de nós... Será algum tipo de provocação? Acho que sim, porque sinto claramente o carinho e a afeição que meu capitão tem por seus antigos barcos... Ele fica olhando, com cara de saudade, como se eu não bastasse em sua vida... Mas nenhum sentimento se compara ao que ele sente toda vez que menciona seu primeiro veleiro, o Maliarda, um Oday 23, que foi da família por mais de 10 anos, quando as crianças eram pequenas...

O tal barquinho até rondou Paraty por um tempo, mas depois sumiu, para meu completo alívio... Até que, naquele sábado fatídico, o terror se apoderou de mim... Ouvi que o Maliarda havia voltado para Paraty e, pior ainda, havia voltado para a família!! Isso é algum tipo de pesadelo??

Acalmei-me um pouco quando ouvi que o novo proprietário do Maliarda era o Serginho, dono também da lancha Duvel... Mas meu comandante estava tão empolgado que simplesmente me ignorou o sábado inteiro e ficou lá, arrumando a parte interna, checando os equipamentos, subindo as velas... Ei Alê!!! Eu também existo, viu? Aqui também tem um monte de coisas para verificar, para arrumar...

E eu tinha que ficar assistindo a todo aquele carinho com meu rival... Ainda bem que o Serginho virá, no próximo final de semana, buscar este tal de Maliarda e levá-lo para sua nova casa na Gipóia! Mas já sei que, cada vez que formos até lá, vou ter que aguentar ver meu comandante feliz ao relembrar o passado... Bom... ele pode ser o passado, mas eu sou o presente! E o futuro também!! Boa Sorte, Maliarda, na sua nova família! E deixe a minha em paz, viu!!!!


O Maliarda, um Oday 23

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O primeiro encontro do ano com os golfinhos!

Depois de um Reveillon animado e chuvoso na Ilha da Gipóia, nova casa da minha amiga Duvel, tomamos o rumo de casa! A chuva, tradicional companheira nas viradas de ano, não nos decepcionou! Estava lá, naquele primeiro dia do ano, nos acompanhando, firme e forte! A sorte é que meus toldos novos funcionaram bem, o que proporcionou uma viagem tranquila (e não muito molhada) aos meus dois tripulantes! O mar não estava absolutamente calmo, como muitas vezes costuma ser nestas paragens, mas, embora houvesse ondas, estas eram longas e constantes... Assim, logo entrei em um movimento harmônico com elas, em um balanço até que agradável!

Estávamos nesta toada quando recebemos visitas que sempre alegram a Bia e o Alê! Golfinhos! Lembro bem, quando no Carnaval passado, os 4 adolescentes à bordo (Ian, Marina, Erik e Phillip) ficaram excitadíssimos com um bando semelhante à este brincando e nadando perto de mim!

Na realidade, não sei se, de fato, eles estão brincando ou estão tentando proteger o bando, distraindo o "predador"! Que injustiça me confundir com uma ameaça... Só porque eu sou preto, peso 12 toneladas, tenho uma quilha de 2,8 metros e um mastro de 18 metros de altura?? No mínimo, me confundiram com uma orca assassina!!!





Depois dos golfinhos animados (ou nervosos, ainda vou descobrir...), um encontro "familiar": o Diva, um dos meus irmãos MB 45 estava próximo, elegante, imponente...

Meu irmão, o Diva
Olhar para ele é como olhar para o espelho... Como não é muito fácil para mim ficar em frente a um espelho (rs), ver o Diva (e meus outros irmãos) é uma forma de me enxergar, me imaginar cortando as ondas de forma decidida e confiante! Estou tão poético hoje... deve ser a inspiração que o novo ano está trazendo, com grandes promessas de passeios e aventuras com minha querida turma! Feliz 2012 a todos!

Ah! E se quiser saber mais sobre minha família, acesse o site http://www.veleirosmb45.blogspot.com/ !!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cadê a âncora Via Láctea?

Um pouco antes do carnaval recebemos a visita sempre divertida do Via Láctea, na Cotia.

Tranquilo da vida, vi o Mauro contando para o Alê e a Bia que tinha deixado cair a âncora na água com todo o filamente de cabo! 70 m de cabo e âncora para o fundo. Lá no Saco da Velha.

A missão de resgate iria ficar para o dia seguinte.



Cores de Paraty!
O domingo amanheceu com aquelas cores maravilhosas dos dias de Sol em Paraty! Céu azul,  mata Atlântica muito verde e o mar transparente.



Saímos para o Saco da Velha: Em mente uma única missão! Em busca da Âncora perdida!!! E tchan tchan tchan tchan, meu alterador desacoplou o eixo e começou a fazer um barulhão! Tinha avisado à tripulação (Alê e Bia) fazendo uns barulhinhos iniciais, mas eles estavam namorando enquanto eu levava eles para o local do resgate e nem perceberam. Tive que fazer o alternador gritar muito com metal pegando em metal até que eles prestaram atenção!!! E aí, pararam a máquina. Lá veio o comandante com a sacola master de ferramentas. Aperta daqui, improvisa ferramenta de lá, tá resolvido, por 10 minutos... o problema voltou... Aperta de novo. Trava com chave de fenda. Pega o grifo. Tá resolvido!

Deste jeito demoramos para chegar no Saco da Velha! Quando chegamos, surpresa! O Via Láctea estava com a Matsuo pendurada no mastro dando voltas em círculo. Bem de longe já dava para ouvir ela gritando e não era: - Chama a Maria da Penha!!! kkkk nada disso era assim: - Olha uma raia alí! Olha outra lá! Quantas! Não pára Mauro! Vira prá lá! Olha outra!
E cabo, corrente e âncora... nada!

O Alê achou até graça! Depois de mais de décadas mergulhando por ali, era só questão de tempo e fôlego para achar a âncora.
O segredo era planejar, porque sabendo em qual sentido o cabo estava esticado no fundo as chances aumentavam muito.

Cabo com quase 18 metros... Água transparente!
Pois é... máscara nadadeira, snorkel e vi o Alê passar por baixo da quilha. A água estava bastante transparente, mas não dava para ver o fundo. Na verdade, o lugar onde a âncora tinha caído tinha mais de 12 metros de profundidade. Mas há três ou quatro metros do fundo a temperatura da água caia muito e a água ficava muito turva e escura, derrubando a visão para menos de 30 cm.




Sabe como terminou isso? Âncora nova, né Mauro!!!! Almoço de comemoração feito pela Bia!


domingo, 29 de janeiro de 2012

O Reveillon na casa nova da Duvel: Ilha da Gipóia

Depois de todos os preparativos, eu estava "tinindo" para zarpar! E lá fomos nós, rumo a Angra dos Reis, junto com nossos amigos do Filho do Vento! Mal tínhamos saído da marina, meu capitão ligou o rádio e começamos a ouvir as chamadas gerais da Angra Rádio, informando sobre o mau tempo que estava por vir! Estavam previstos ventos de força 7 a 8, com rajadas força 9! E agora, o que fazer? Continuar a viagem para Angra ou abortar o passeio?

Não foi uma decisão fácil, porque um mau tempo em Angra poderia significar uma péssima noite de sono para minha tripulação! E para a tripulação do Filho do Vento, que estava conosco nesta aventura!

Seguir ou voltar, seguir ou voltar... ó dúvida cruel!! E a decisão dos comandantes foi... Vamos para Angra!

A viagem de 3 horas foi tranquila, apesar da chuva e do tempo fechado!

Lá pelas 15h chegamos ao nosso destino, a Ilha da Gipóia! E porque estávamos lá, além de ser um local bonito do nosso litoral? Porque lá é a nova casa da nossa amiga Duvel, a lancha da Paula e do Serginho!!

Ilha da Gipóia - Angra dos Reis - RJ

Veleiro Filho do Vento

A tarde na Gipóia foi tranquila, toda a tripulação foi para terra... Parecia que estava rolando um churrasco por lá! Ao cair da tarde, Bia e Alê voltaram para o barco, para os preparativos para a virada do ano!! E, com eles, chegou a chuva... Os ventos não eram tão fortes como previsto pela Angra Rádio, mas o mar estava bem agitado... E a chuva não deu trégua... Tanto que o pessoal foi para terra, de bote, de baixo do maior temporal!

Miraculosamente, a chuva parou uns 15 minutos antes da meia noite! De onde eu estava, pude ver a comemoração, os brindes, os pulos de onda! A turma na casa da Duvel era grande e animada!! E, à meia noite, começou minha parte preferida do Reveillon: os fogos! E eram muitos; vinham da cidade de Angra, vinham das ilhas próximas... E durou quase uma hora! Feliz Ano Novo, pessoal!! Que 2012 seja cheio de aventuras!!

Alê, Paula, Bia, Marisa e Murilo - na Casa da Duvel

E, quanto a Duvel, está muito bem instalada em sua nova casa!!

Ilha da Gipóia - Angra dos Reis - RJ
Ah! E o mau tempo anunciado?? Acho que decidiu passar a "virada" em outro lugar!! Ainda bem!! Tim Tim!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Preparativos para o Reveillon! (Manutenção Parte II)

Depois do Adeus às Cracas e da Mão na Graxa, havia ainda um "pequeno" conserto a fazer... Quando estive refazendo os toldos na Tlaloc, o Dalmo viu que o parafuso que prende o enrolador da genoa ao casco estava rachado... Parece só um parafuso que você troca e pronto, certo? Errado! Além de ser um parafuso com medidas especiais (que custou uma pequena fortuna...rs), se o problema não tivesse sido diagnosticado, o mastro poderia ter se partido na base! Dá prá imaginar a tragédia? Não quero nem imaginar...

Este foi um dos motivos da demora para a saída para nosso passeio de Reveillon... Ficamos aguardando o Dalmo trazer o novo parafuso e realizar o conserto... A chuva não estava ajudando muito e ele demorou para vir... A boa notícia é que o parafuso foi trocado e meu mastro foi salvo! Afinal, o que seria de mim sem meu mastro?? (por favor, sem segundas interpretações...kkkkk)

Mas, esta manutenção gerou uma outra preocupação: como estariam as demais ferragens do mastro? Para ter certeza que tudo estava em ordem, só havia um jeito... Alguém precisava subir até o topo! Dezoito metros de altura! Obviamente esta era uma tarefa para o meu capitão, que ele não quis delegar...

Com a ajuda do Mestre André, o Alê colocou o equipamento de segurança e foi subindo com a ajuda de um cabo, puxado pelo mestre em uma das catracas maiores. E a Bia só embaixo, fotografando toda a operação...










Além da aventura de subir, a maior preocupação se dissipou... As demais ferragens estavam boas e não havia outros riscos de rompimento ou acidente! E agora, com o parafuso novo, já posso velejar de novo! Uhu!!